Águas de Lindóia – SP

Águas de Lindóia é a mais famosa estância hidromineral do estado de São Paulo, e também a que tem mais atrações.

Ao chegar na rodoviária, me informei como chegar ao hotel, foi um pouco cansativo, pois além de uma mala meio pesada também tinha levado ao violão (que nem cheguei a tocar). Fiquei hospedado no Hotel Shalom, barato e muito bom, com pensão completa, ou seja, café da manhã, almoço e jantar, mais ou menos por 50 reais a diária!!! E como eu fiquei só do sábado para domingo, paguei apenas uma diária.

A comida era bastante saborosa, e olha que eu sou meio exigente para comida, e ficava mais ou menos no caseiro, mas um pouco mais incrementado que o básico. Tinha arroz, feijão, um nhoque ao sugo bem gostoso, e ainda tinha sobremesa à vontade.

Passeei pelo bosque da cidade, com pequenas cascatas e também algumas banquinhas vendendo algumas coisas, onde comprei um tempero de curry artesanal; também passeei pela praça principal da cidade, que tem um desenho bem interessante, com bastante verde, e a água marrom do lago dá um contraste bonito, tem projeto do Burle Marx. Na praça, tem vários quiosques que vendem pastéis, pamonhas, água de coco, favo holandês, etc. Tem também vários carrinhos infantis cheios de parafernalha para divertir as crianças.

O visual do balneário é demais, pois foi feito na década de 50, com o intuito de ser futurista. Ou seja, hoje em dia ele ficou um visual “retrô-futurista-espacial”, com desenhos e ambientes que parecem algo meio extra-terrestre. Lá foi a primeira vez que tomei um banho de imersão, famoso nas cidades que são estâncias hidrominerais. A experiência é bem interessante, você fica numa banheira com água mineral aquecida, com sais de banho, é bastante relaxante. Lá todo mundo praticamente leva um garrafão pra encher nas fontes de água mineral. É interessante que, apesar de ser um símbolo de saúde, pouca gente lembra que essas águas têm uma radioatividade muito grande, o que não é tão saudável assim. O balneário inclusive tem piscinas ao ar livre e com toboágua, inclusive, o que aumenta o atrativo do lugar.

No domingo, eu acordei cedo para subir no Morro Pelado… A pé! O que dá mais ou menos uns 4 quilômetros, e com uma subida relativamente forte. Foi cansativo, mas recompensador, com uma vista incrível, de onde dá para se avistar a própria Águas de Lindóia, e várias outras pequenas cidades que ficam ali próximo, como Monte Sião. Antes de começar a subida, passo ainda por outro bonito lago, com água marrom, mais rústico comparado com o da praça principal, e também com várias capivaras descansando. Perto desse lago havia também um simpático sebo, onde fiquei um bom tempo dando uma olhada nos livros. Desse lago também tinha uma bela vista para o Morro Pelado, que eu iria subir todo a pé. No meio do caminho, mais ou menos, um lugar com restaurante com comida caseira e com criação de vários bichos, apropriadamente chamado “Fazendão”. O pessoal que subiu até lá de carro ficou impressionado com a minha disposição para subir tudo aquilo à pé.

Antigua e Barbuda

Minúsculo país do Caribe, são duas ilhas principais, uma chamada Antigua, a outra… Barbuda!
Barbuda tem menos de 2% da população do país, que tem 447km² e 67.000 habitantes, ou seja, o país é muito tranquilo, mas Barbuda é mais!
Não tem muito o que falar, mas por serem ilhas do Caribe, serve pra colocar mais fotos para fundo de tela… rs

Águas da Prata

Às vezes nos surpreendemos positivamente com alguma cidade, das quais não esperamos muito, inclusive pois nos guias de viagem não se fala muita coisa sobre a cidade. Foi o caso de Águas da Prata. A cidade é muito boa para um fim de semana tranquilo. Fica quase na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, mais precisamente da cidade de Poços de Caldas.

Peguei o ônibus em São Paulo sábado de manhã, e cheguei sábado à tardezinha, na cidade, iria ficar hospedado no Hotel Real. Ao chegar, perguntei como faria para chegar, era próximo, mas disseram que era melhor tomar um táxi, pois estava para chover. Decidi aceitar a dica, e foi a minha sorte, foi só colocar o pé no hotel, e caiu um temporal, que formou até enxurrada, estava querendo levar até a moto de um rapaz embora.

Uma das coisas mais legais da cidade é o bosque, que tem vários quiosques vendendo, principalmente, comidas feitas com milho, como bolo de milho, pamonha e cural. E o bosque tem muitos pequenos macacos, que vem até as pessoas para conseguir comida.

É muito legal que tem uma boa cachoeira a 1km do centro da cidade. Como eu estava a pé, decidi ir assim mesmo, tive que ir andando pela estrada, e como no filme “Mais Sapatos” (em que o cara foi a pé de Madri até Kiev, capital da Ucrânia), um velho senhor disse a ele que o melhor jeito de se viajar é a pé, que viajar de ônibus, carro ou avião não teria graça, no que ele concordou. E, realmente, foi muito interessante “viajar” a pé pela estrada, embora tenha sido apenas um quilômetro. Percebe-se as coisas de um modo totalmente diferente, os cheiros das árvores próximas da estrada, percebe-se detalhes que passariam totalmente desapercebidos.

Estas bonitas fotos de árvores eu tirei enquanto eu estava caminhando para a cachoeira.

Aqui é a cachoeira:

No domingo, fui caminhando até a churrascaria, que ficava quase na entrada da cidade, o que também dava uns 2 km, aí na volta estava olhando os quiosques, aí fiz amizade com um casal que era dono de um dos quiosques, aí ele estava contando que também era de São Paulo, que tinha uma banda de rock, mas agora mudou para Águas da Prata, e tem o quiosque além de uma marcenaria (que no logotipo tem o símbolo do Rotary Club), do quiosque tem uma vista bonita de uma das montanhas da região, e naquele dia o céu também estava bem azul.

É uma pena que o balneário esteja em reforma, pois é algo que eu gosto bastante de fazer, tomar aqueles banhos de imersão de água natural, bem quentinho, relaxa que é uma beleza, assim como saúna. Tomara que logo eles reativem o balneário, pois é um atrativo a mais, assim como em cidades tais como Águas de Lindóia, Águas de São Pedro, Monte Alegre do Sul, Serra Negra.

A praça principal, perto do bosque é bonita, em um dos lados tem uma lanchonete bem rústica e antiga, e também há algumas fontes de água mineral, como na foto a seguir.

O rio que beira a estrada:

Mais uma foto da cidade, já com o sol começando a se pôr:

Festival Indie 2010

Mostra Indie 2010 – Apichatpong Weerasethakul

Curtas – Programa 2

O Hino (2006, 35 mm, 5 min)
Duas ou três mulheres conversando em uma casa que fica na beira do rio, uma com um rádio gravador dizendo que gravou o hino pra tocar antes de uma competição. Aí mostra a quadra, e o hino tocando.

Malee e o Garoto (Tailândia, 1999, Digital, 27 min)
Começa com uma história passando somente com texto, e sem som, aí passa para um supermercado, pessoas conversando no telefone (nada a ver com o supermercado), aí depois mostra um grupo de crianças conversando sobre uma música de um desenho animado, enquanto uma faixa no meio da tela mostra um transito congestionado. Experimental pra caramba.

Nokia Short (Tailândia, 2003, Digital, 2 min)
Confesso que não prestei muita atenção nesse.

Esta e mais um milhão de luzes (Tailândia, 2003, Digital, 1 min)
Experimento alterando cenas crianças pulando numa piscina e uma luz fluorescente que fica piscando intermitentemente.

Casas Assombradas (Tailândia, 2001, Digital, 60 min)
Esse é muito mais longo que os outros, praticamente um média metragem, quase um longa. Com uma estética rústica e precária que lembra um pouco os filmes filipinos, o cineasta faz um experimento interessante: vai contando uma história em que, na sequencia, usa diferentes atores para os mesmos personagens. Enquanto “Malee e o Garoto” é o tipo de filme que é um prato cheio para os detratores de filmes de mostra, esse apesar de também ser “difícil”, pelo menos conta uma história, que tem algum interesse: a esposa de um homem está quase morrendo, e desconfia que ele está gostando bastante de uma de suas amantes, e mostra também a evolução de sua relação com essa amante, ele compra casa e carro para ela, por exemplo. O melhor momento do filme é uma cena em que essa amante está entediada e sozinha em casa assistindo tv, então começa a passar na tv um clipe muito brega de algum artista local, e o clipe é mostrado na íntegra, e o clipe é bem fuleiro, e tem uma história engraçada e cheia de clichês, e ainda vai mostrando a letra, tanto no alfabeto tailandês como no alfabeto ocidental. Lembrei na hora da genial e engraçada banda do Laos, Pakapong, com seu clipe em que o principal é uma lambreta. Nota: 7

Sessão Espírita – Kyoshi Kurosawa, Japão, 2000, 35 mm, 97 min

Uma menina fugindo de um sequestrador no meio de uma floresta onde um técnico de som foi gravar sons para o seu trabalho, entra numa das caixas de equipamento desse profissional. A mulher dele é uma medium que quer obter fama, sucesso e dinheiro, então, sabendo que a menina está sendo procurada, ela quer forjar que irá conseguir encontrá-la usando de sua mediunidade, enquanto a mantém escondida em sua casa. Aos poucos, vai se mostrar o que a ganância dessa mulher vai provocar. Porém, o filme também é um pouco de terror, bem ao estilo oriental. Nota: 7